Voar durante 11 horas num avião não é fácil, mas o voo da Lufthansa com partida de Frankfurt e com destino a Banguecoque, fez-se muito bem. Durante o voo entretemo-nos a ver filmes através dos tablets presentes nos assentos do avião, a jogar telemóvel, ouvir música, a ler e principalmente a dormir.

Chegada a Banguecoque

As onze horas passaram num instante e mal demos por nós estávamos a aterrar em Banguecoque e a pisar solo asiático pela primeira vez na nossa vida. À nossa espera já estava o motorista da carrinha que nos levaria ao hotel onde iríamos ficar hospedados estas primeiras duas noites, o hotel Ibis Sathorn.
Durante a viagem para o centro da cidade, tivemos o nosso primeiro choque cultural, pois enquanto apreciávamos a paisagem através da janela, víamos outdoors gigantes com a fotografia dos reis da Tailândia, mas em especial imagens da Rainha cujo aniversário, viemos a saber mais tarde, era nessa semana.Para além das centenas de imagens alusivas à família real Tailandesa, foi impressionante constatar o diferente tipo de arquitectura, os carros de marca japonesa que circulavam na estrada, a vegetação e o emaranhado de fios eléctricos que percorria o céu por cima das nossas cabeças. Após chegarmos ao hotel, ficámos a descansar durante cerca de uma hora, mudámos de roupa e partimos à descoberta da cidade.
Ao sair do hotel tivemos o nosso primeiro choque térmico, estávamos à espera de calor mas não do grau de humidade que torna quase impossível respirar em Banguecoque. Apanhámos um táxi que passava e esta terá sido provavelmente a pior ideia da visita à cidade, isto porque os táxis ficam presos no trânsito, o que em Banguecoque pode levar horas. Apesar de termos demorado mais do que estávamos à espera, lá acabamos por chegar ao destino.

Grande Palácio de Banguecoque

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A primeira visita em Banguecoque não podia deixar de ser o Grande Palácio, uma vez que este é talvez o conjunto de edifícios mais emblemático do país.
A entrada no complexo está sujeito a um conjunto de regras: é proibida a entrada com os ombros e com as pernas descobertas, mas caso não vás preparado com o vestuário adequado, podes pedir roupa emprestada na entrada principal do palácio. Para além da entrada com o vestuário adequado, é absolutamente proibido entrar calçado no interior dos templos.
Na minha opinião a visita ao Grande Palácio nunca deverá ser inferior a 2 horas porque há imenso para ver. A arquitectura é fantástica e perdemos horas a apreciar todos os detalhes.
O mais famoso templo que podemos visitar dentro deste complexo, é o Templo do Buda de Esmeralda (Wat Phra Kaew), onde está a famosa estátua de jade e que ainda hoje é usado como o templo particular do monarca.

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Wat Pho

Depois das horas que passámos a apreciar o Grand Palace, foi altura de atravessar a rua e visitar o famoso o Wat Pho, também conhecido como Templo do Buda Reclinado, uma vez que no seu interior podemos encontrar uma imagem de Buda banhada a ouro, numa posição deitada e com cerca de 15m de altura e 46m de largura. É absolutamente impressionante e digna de ser admirada.
O Wat Pho  é também conhecido como o berço da massagem tradicional tailandesa, porque conta no seu interior com a Escola de Medicina Tailandesa, onde ainda hoje é ensinada esta prática.

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Tha Tien Market

Após sairmos do Wat Pho, foi a vez de visitarmos o Tha Tien Market que fica basicamente do outro lado da rua, junto ao rio. Foi o primeiro mercado que visitámos na Tailândia e ficámos desde logo impressionados com a quantidade de frutas, peixe, carne, vegetais, cores e cheiros que encontrámos neste mercado. Acabámos por comprar o que mais queríamos experimentar em toda a viagem, o famoso Durian, apreciado por muitos e odiado por muitos mais. Não existe forma possível de descrever o cheiro e o sabor deste fruto tipicamente Tailandês, mas posso-vos garantir que é absolutamente horrível.
Depois desta verdadeira experiência digna de filme de terror, apanhámos o barco em Tha Tien Market para visitar o Wat Arun.

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Wat Arun

O Wat Arun foi talvez a minha maior desilusão em Bangkok, não por culpa dele claro, mas sim porque estava a ser restaurado quando o visitámos (eu e a Joana temos uma maldição relativamente às remodelações de monumentos, da qual vos falarei um dia). Independentemente de não termos conseguido entrar no edifício, posso-vos dizer que adorei os edifícios envolventes, os jardins, a arquitectura, as decorações e os gatos que por lá passeavam.

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Após  11h dentro de um avião e de termos visitado três dos edifícios mais emblemáticos de Banguecoque, foi altura de regressarmos ao hotel, desta vez de Tuk Tuk, porque o dia seguinte iria ser bastante longo.

Ivan


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