Fomos a Praga em Agosto do ano passado, depois de umas semanas de aventura pela Tailândia e de trazermos às costas uma mochila cheia de histórias para contar. Foi um mês muito cansativo mas tão cheio de experiências memoráveis… A viagem a Praga foi planeada em cima do acontecimento mas não podíamos estar mais felizes com a decisão. Foram 5 dias muito bem passados e ainda tivemos tempo de dar um salto até Viena, Áustria, numa viagem de autocarro durante a noite. Praga é uma cidade relativamente pequena e que se conhece muito bem a caminhar, se tivermos sorte com o tempo. Agosto é a altura do ano que mais chove e em que os dias cinzentos são mais frequentes e, foi por isso, que a nossa primeira compra em Praga foram dois guarda-chuvas. Pode-se dizer que a melhor altura para visitar Praga é no outono, quando chove menos, os dias são amenos e convidam a passear.

1.Ponte Carlos

Esta ponte é a mais antiga da cidade e atravessa o rio Moldava, desde a parte da Cidade Velha até Mala Strana, o outro lado da cidade. É uma ponte lindíssima, pedonal e que raramente conseguimos deslumbrar sozinha, tal é a afluência de turistas. É por ali que os pintores, cantores, artesãos, entre outros, expõem os seus trabalhos e alegram a passagem pela ponte. À medida que a atravessamos (a partir da Cidade Velha), conseguimos ver o Castelo de Praga ao fundo. Se acreditares em superstições, vais querer certamente tocar no pé da estátua de São João de Nepomuceno, em bronze, que foi instalada na ponte por terem atirado o corpo deste Santo ao rio.

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2. Castelo de Praga

Ao longo da visita pela cidade, conseguimos avistar o majestoso castelo do alto da colina de Hradcany que é considerado, actualmente, o maior castelo do mundo por ocupar uma área com mais de 70 mil m². A melhor forma de chegar até ao castelo é apanhar um “tram”.

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3. Klementinum

O Klementinum é um segredo bem guardado de Praga. Não encontramos grande informação sobre ele nos guias mas não é por isso que não merece ser visitado. O Klementinum era um antigo colégio jesuíta e, ainda que muitos dos edifícios estejam fechados ao público, é possível visitar a biblioteca, as torres astronómicas e a capela dos espelhos, que é palco de muitos espectáculos de ópera. É através do Klementinum que temos uma das melhores vistas sobre a cidade e que podemos visitar a biblioteca mais bonita do mundo, a grande Biblioteca Barroca com mais de 20 mil livros e  com a maior colecção do mundo de globos terrestres. Não podemos tirar fotografias mas de uma amante de livros para o mundo: visita, é soberbo! Passaria horas a admirar aquelas estantes.

4. Old Town Square (ou a praça da Cidade Velha)

Nesta praça encontramos edifícios com vários estilos arquitectónicos desde o barroco ao gótico. É raro o momento em que esta praça está vazia pois é nela que encontramos multidões à espera que o relógio astronómico toque, de hora a hora, mesmo ali ao lado. É frequente encontrarmos grupos musicais ou dançarinos que animam os turistas e que dão bastante vida a esta zona da cidade.

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5. Orloj (ou Relógio Astronómico)

É mesmo ali ao lado da praça que encontramos o Relógio Astronómico, cercado por multidões que anseiam assistir ao bater das horas. É um relógio extremamente complexo, que nos faz pensar como é possível datar de 1410. É composto por três partes: o mostrador astronómico onde está representada a posição da Lua e do Sol, o espectáculo da mudança de horário, onde desfilam os 12 apóstolos e a morte, aquando da mudança de hora e um mostrador com os meses do ano.

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6. Casa dançante (ou Dancing house)

A Casa dançante é actualmente um prédio de escritórios, foi desenhada pelo arquitecto Vlado Milunic e construída com o objectivo de ser um centro cultural. A construção desta casa iniciou-se em 1992 e finalizou em 1996. Na altura o seu design moderno gerou bastante controvérsia mas, hoje em dia, é um chamariz para muitos visitantes.

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7. John Lennon Wall

Todo o objectivo desta parede é o de incentivo à paz, ao amor, ao fim das guerras entre os homens. Eu gosto deste tipo de manifestações, que se iniciam por razões extremamente sólidas e que se mantêm, ao longo dos anos, alimentadas por ainda mais pessoas que se juntam e desenham algo com um fim comum. Esta parede fica num local recatado de Mala Strana e é impossível passar despercebida. Iniciou-se como uma forma de protesto contra o regime comunista, a partir dos anos 80 e tem-se mantido com mensagens de apelo à paz, frases retiradas das letras dos Beatles e declarações de amor.

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Até à próxima,

Joana


1 Comment

Viena num dia de verão | Vienna in a summer day – Quilómetro Zero · 29/03/2019 at 10:01 AM

[…] nossa visita a Viena não foi de todo planeada. Uma noite enquanto estávamos em Praga pensámos que seria uma oportunidade fantástica visitar Viena nem que fosse apenas por dia. A […]

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